A tragédia de 1992-1995 foi apenas a mais recente de um longo ciclo de violência que assola a região. Uma animosidade irreconciliável sobrecarregou a Bósnia com dois miniestados separados e uma presidência rotativa entre as três principais facções, uma situação ineficiente e dispendiosa que drena até 50% do PIB. Poucos deslocados se reinstalaram em suas casas originais, preferindo se amontoar em grupos sectários. Embora prédios e estradas estejam sendo restaurados, profundas feridas comunitárias permanecem. Justiça adequada para os criminosos de guerra ainda em liberdade e soluções justas para todos devem ser obtidas. A verdadeira reconciliação e unidade só ocorrerão por meio de uma poderosa intervenção do Grande Reconciliador.

A situação socioeconômica do pós-guerra é problemática, e a recuperação é lenta. Um país pobre mesmo antes do conflito, a Bósnia ainda luta contra a pobreza. Somente as organizações criminosas se saem bem; esses grupos devem ser extintos se a Bósnia espera ingressar na UE com todas as recompensas financeiras que a acompanham. Os jovens, em particular, estão pessimistas – mais de 60% querem deixar o país; a perda de cérebros e jovens enfraquece ainda mais o potencial da Bósnia. Ore pela transformação econômica e por uma nova geração de bósnios que conduza sua nação a um futuro brilhante, em vez de fugir de um navio que está afundando.